A incrível linha tênue entre o amor e a idiotice me faz crer que o que mais almejamos enquanto seres debilmente apaixonados é o que mais nos faz ser invejavelmente idiotas.
Ora pensamos em amar, amar, amar, ora percebemos o quanto isso deve requerer troca e quando essa troca não existe e cansamos de esperar imediatamente começamos a tentar nos convencer que o melhor é ficar longe.E o mais difícil é aceitar que tudo tem um fim, que o que não lhe faz bem, lhe faz mal e pronto, nem mais nem menos, e se você não quer sofrer e se sentir um completa idiota deve cortar, matar, enterrar e não deixar nem uma pequena fresta se quer para que haja qualquer reaproximação.
Porém se passam os anos e grandiosamente percebemos que tudo que vai um dia volta, pode voltar melhor, meio torto, pior, porém garanto que volta e é exatamente essa volta que nos faz perceber o quanto ainda podemos ser IDIOTAS, mas também nos mostra como amadurecemos com os anos, o quanto podemos nos tornar mais fortes e aprender principalmente a perceber a verdadeira intenção das coisas, das atitudes e das palavras e embora o amor possa durar por todos esses anos e fazer com que você se sinta idiotamente idiota, quando você para e respira fundo pode perceber como é bom ser idiota, ser feliz, ser seguro, SER CORAJOSO, ter atitude e não ter medo de lutar pelo que realmente se quer ter.
Embora eu ainda não tenha compreendido exatamente o que vi, vivi e estou vivendo, não posso deixar de perceber o quanto é bom amadurecer, sentir-me segura e incrivelmente linda e poderosa, e mesmo ainda cabendo amor aqui dentro do meu peito e permitindo que dedos cutuquem feridas cicatrizadas percebo o ser humano incrível que me tornei após as dores da vida, porque devolvo “tapas” com beijos, deboches com gentilezas, medo e covardia com coragem, mentiras com verdade, insegurança com certeza, ciúme com segurança e indiretas com diretas, e mesmo me sentindo uma completa IDIOTA neste momento, descobri que prefiro ser IDIOTA e ter a coragem de amar verdadeiramente mesmo tendo a certeza que somente o amor não basta e seguir em frente sem ultrapassar o meu limite, do que viver na corda bamba entre a lastimável linha tênue entre a genialidade, a loucura .
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